Cuidado
com possíveis spoilers, mas eu me cuidei.
Fala
galera. Pois é acabei de vir da pré estreia e a emoção é grande, a expectativa?
Igualmente enorme, tentei não encher o hype principalmente depois dos dois
últimos capítulos (que cá entre nós não acrescentaram em nada.)
Sabe
o que fizeram com a franquia “Star Trek”?
Pois é, aqui trata-se do mesmo caso é como se fosse um novo começo. Uma
nova ramificação das coisas.
Voltarei
nesse assunto mais tarde.
Muitos
de vocês devem ter lido as críticas que saíram lá fora (algumas foram bem
negativas) mas vou tentar “dar as cartas” e vocês quando assistirem decidirão.
O
filme começa no futuro, John está pra dar a cartada final nessa guerra (este
começo coloca no bolso todo o filme anterior, seja na interpretação inicial de
John Connor, seja pelas coisas ótimas que poderiam ter acontecido no filme
anterior e só tinham insinuado), tem uma batalha grandiosa entre os rebeldes e
as máquinas (tudo isso insinuado nos filmes anteriores também já que é dito que
John vence as máquinas no futuro) mas numa cartada final Jonh chega tarde e não
consegue impedir uma incursão ao passado (o modelo T-800 viajando pra 1984, ou
seja:TEORICAMENTE o primeiro filme.
Jonh
decide mandar Kyle, que (como todos já sabem) se voluntaria e tal.
Aí
você me pergunta: “Ué, porque toda essa recapitulação?”
Porque
é NESSE PONTO do filme que “a porca torce o rabo”
Eu
sou fã da franquia do Exterminador (quem não é?) , acredito que quem assiste um
filme assim sabe exatamente o que esperar e o que quer em tela.(igual quem
assiste um Transformers da vida, sei que vocês vão me crucificar por
mencioná-los mas voltarei nesse assunto mais adiante também.)
Viagem
no tempo é um assunto interessante, mas também ás vezes torna-se uma tremenda
cilada narrativa, e o que dizer então de realidades alternativas, paradoxos
temporais... etc?
Acredito
que nem todas pessoas conheçam esse conceito ou estejam esperando esse tipo de “conversa
filosófica” em tela, há momentos que parecia um quadrinho (ruim dos anos 90)
com toda aquela baboseira científica que toda hora uma coisa contradiz a outra.
Quando Kyle viaja ao passado ele vê um exterminador infiltrado atacando John, quando
ele viaja no tempo (não me pergunte como) ele acaba tendo lembranças de DUAS
linhas temporais diferentes (talvez até mais.)
A
maneira como isso é executado em tela que preocupa, uma coisa somos nós, que
lemos X-Men de olhos fechados a anos, assistimos Dr Who e piramos na primeira
temporada do Flash.
Outra
coisa é o público mediano comum do cinema (nenhum problema com eles.)
A
primeira hora de filme é no piloto automático, perseguições, pancadaria (a luta
entre os dois T-800 é bem bacana, o “Arnold Novo” não aparece apenas nessa
cena, ele vira até vilão recorrente no filme!
O
T-1000 de “Storm Shadow dos GiJoe” é limitado atuando (ok é vilão rsrsrs) mas
posso dizer: ele é mais avançado que seu antecessor dos outros filmes.
(acredito que ele seja um novo T-X, ele não é chamado de T-1000 em momento
algum.)
Ao
mesmo tempo que o filme ousa ao “recomeçar” (as atuações de Emilia Clarke e Jai
Courteney mesmo sendo limitadas são melhores e mais convincentes do que Sam
Worthington no filme anterior. Além de que Emilia é mais “simpática” do que sua
contraparte daquela bisonha série do Exterminador na TV , Lena Headey) o filme
tem alguns “probleminhas de roteiro”.
Você
percebe claramente que o filme foi escrito várias e várias vezes, até mesmo
ecos de roteiros anteriores que sempre apareciam na net estão lá.
Ou
seja, se você é mesmo fã da franquia (de acompanhar cada rumor) talvez não se
surpreenda... tanto assim.
Outra
coisa: tem umas tiradas engraçadinhas no filme, isso me agradou e não ficou
estranho, acabou funcionando sem “empatetar o filme”
As
cenas em computação gráfica estão show de bola (3D desnecessário) todas as
lutas entre os robôs, batalhas aéreas, explosões enfim, tudo impecável.
Mas
precisa de um fio condutor, uma história, chega se num ponto que o filme quase
te cansa (um cara do meu lado no cinema disse: “parece um filme do Michael Bay”
pois é. Voltei a esse assunto!)
Este
filme se fosse feito alguns anos atrás teria muita coisa pra se tornar cult,
(principalmente as questões dos paradoxos, universos alternativos e tal, viu? Eu
disse que voltaria nesse assunto)
Mas
hoje? Foi mesmo necessário termos mais um filme? (sempre quereremos mais e
mais)
A
Franquia “Exterminador do Futuro” quando surgiu, brincava com coisas que não
eram possíveis pra época. Hoje em dia é meio estranho franquia que “iniciou
tudo isso” tentar se reinventar e ser fantástica num mundo de internet e celular,
tem até uma cena no filme que brinca com isso e é um reflexo claro disso.
Só
nos faltam robôs assassinos (será que os drones contam?)
Arnold
é um coadjuvante dentro do próprio filme, chega a ser “alívio cômico” em alguns
momentos) o efeito de “aproveitar-se da idade do ator” chega a incomodar porque
você fatalmente pensa em sequência futuras.
Uma
coisa é fazer piada de si próprio (Os Mercenários, O Último Desafio) a outra é
você “enferrujar” o seu melhor personagem da vida toda, mas ok, funciona de
certo modo pra história.
Definitivamente
é um novo capítulo final. (tem cena pós crédito. Agarre-se!) Mas também mostra
que ainda terá muita lenha pra queimar, mas MUITA LENHA MESMO.
O
futuro começa agora. (de novo)
Nota:
8 “Velho, mas não obsoleto!”