POR HERALD HENRY
Olá meus amigos!!! Tudo bem???
Vamos lá. Primeiramente
quero dizer que meu conhecimento sobre o Feiticeiro Supremo é mediano (sim. Li as
mensais além das participações do bom doutor nos Vingadores do Bendis)
Eu fui com a mente aberta,
sem nenhuma Graphic Novel em mente, apenas aberto ao que o filme fosse propor,
por ele precisaria contar uma origem, apresentar um conceito até então “quase
inédito” no MCU. Feitiçaria, viagens no tempo e multiversos.
Vi muitos vloggers e
blogueiros comparando esse filme ao primeiro Homem de Ferro. Não vamos julgar
isso, eu o vi mais com o um “Batman Begins” da Marvel.
Uma jornada ousada (em
alguns momentos) do herói, uma aventura incrivelmente física, piruetas, lutas,
correrias acima do que eu imaginava.
Eu esperava algo mais tipo aqueles filmes
antigos da sessão da tarde onde os magos conjuravam coisas.
E diziam frases impronunciáveis.
Eu pensava em como a Marvel
resolveria isso na tela grande, pois no quadrinho é uma coisa. Mas na tela
grande poderia ficar estranho, piegas ou até mesmo chato.
Quando vi que chamaram o
premiado Benedict Cumberbatch pro papel do Doutor eu imaginei ele conjurando e
falando aquelas milhões de coisas.
No fim das contas o mago é quase
um “Mestre do Ar” alguém saído daquele anime “Avatar: A Lenda de Aang”.
Não que isso seja um
problema amigos. É que que eu tinha uma concepção sobre como os poderes do mago
seriam demonstrados (reparem em Capcom vs Marvel III ou nas animações atuais da
Marvel em que o mago apareceu.)
Ele sempre parecia quase inatingível., “Como um
monge” alguém acima de coisas mundanas (essa é a visão que eu tenho do Dr.) ,
alguém que passa certa arrogância mas que você ainda respeita por saber que esse
ser é uma autoridade em certos assuntos.
Esse filme é o que traz o
elenco mais estelar da Marvel até então.
Apesar de terem havido
algumas polêmica em relação á troca de etnias, gêneros e toda essa papagaiada
que a imprensa cria. Nada disso diminui a importância e nem mesmo modifica seus
personagens no filme.
Mordo continua intrigante e
tangível, a “Ser Anciã” (convém lembrar que no original o nome “Ancião” não
possui gênero masculino ou feminino é quase um título. Ou seja o “ancião desta
geração pode ser uma mulher, mas o das outras poderão ser homens.)
A atriz que interpreta o mestre
de Strange demonstra graciosidade e força quando precisa. Típica de um “mestre
de Kung Fu” (que é o que ela nos remete em sua aparência.)
Muito se discutirá a
respeito desse filme sobre suas questões físicas, esotéricas, moralidade e
muitas coisas. Mas eu quero falar sobre a fisicalidade do filme:
O vlogger Pablo Villaça
reclamou de “magos estarem saindo na mão” ora, como todos podem ver no
encadernado “Uma Terra sem nome, Um tempo sem fim” ele resolve questões de
maneira física também.
Na clássica “Vingadores vs
Defensores” quando ele enfrenta o (pasme!) Pantera Negra o Doutor Estranho diz
que em seu treinamento ele também aprendeu muitas lutas. Para alcançar uma
melhor disciplina.
Desta vez não temos a “maldição
do vilão meia boca” dos filmes Marvel.
Mads Mikkelsen mesmo tendo
relativo pouco tempo em cena, deixa seu recado. Até achei merecido terem
colocado o ator em um vilão quase desconhecido para daí o ator “imprimir sua
marca”, coisa que não aconteceria se ele tivesse vivido Malekith (Thor II) por exemplo.
Se você gostou de filmes
como Batman Begins, o primeiro Homem de
Ferro (é o único que presta também) e até mesmo o sensacional “A Origem”. Você vai curtir também Doutor Estranho.
Sim amigos. O filme segue a
fórmula Marvel mas ainda assim consegue se distanciar dela.
Convém dizer que a saga
ocorre ao mesmo tempo em que a Guerra Civil.
Eu acredito que as piadas
funcionam. Mas poderiam ter sido bem menos.
Dormammu está no filme, até
mesmo o “Olho do Mal” (da saga “Vingadores vs Defensores) aparece!!!!
Veja esse filme se possível
duas vezes. Só pelo espetáculo visual.
Vá de mente aberta, se
possível leia (depois do filme) os encadernados disponíveis. Leia a Saga da Encruzilhada
do Hulk e descubra porque o Doutor Estranho é foda!
Nota: 10
“você não pediu uma segunda
opinião. Você pediu uma opinião melhor!”
-Stephen Vincent Strange
(2016)